Na reportagem da "Vanity", Lea afirma também que seu pai é um atleta bastante famoso em sua área. "Nasci em Belo Horizonte, no Brasil. [Cheguei à Itália] há um ano, mas ainda era um garoto", diz, lembrando de sua infância no Brasil.
No site da "Vogue", a brasileira é tratada como "top transexual" e "modelo revelação". Supostas páginas da revista que já circulam pela web mostram Léa - cujo nome verdadeiro é Leonardo - nua, com seios à mostra e a mão sobre o órgão sexual.
Em junho, Léa também ganhou um perfil na edição italiana da revista "Vanity fair". Na entrevista, ela afirma que tinha intenção de fazer uma cirurgia de troca de sexo e que trabalhou como modelo e stylist para Riccardo Tissi (diretor de criação da Givenchy) para levantar dinheiro para a operação.
"Já ouvi milhares de vezes a frase: 'com a operação você finalmente será uma mulher'. Não penso assim, sou realista. Sei que terei uma vagina reconstruída, que não é uma vagina de verdade, só que no meu documento de identidade serei uma mulher, e isso me facilitará a vida", declarou à época.
"Cresci em um ambiente muito feminino. Meu pai vivia trabalhando: eu morava só com minha mãe, irmã, avó e tia. Não tive um ideal masculino em que pudesse me espelhar. Papai, quando chegava em casa, me olhava e dizia notar algo que não ia bem comigo."
Na entrevista publicada em junho, Léa não revela o nome ou sobrenome do pai e diz que tem pouca intimidade com ele.
"Nunca falei uma palavra com ele disso [sobre terapia hormonal]. Ele e minha mãe são separados. Ele vive com outra mulher, que eu nem conheço. De vez em quando falo com ele por telefone e nós nos vemos uma vez por ano. 'Como vai? Tudo bem?' e só."
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