segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quadro clínico do técnico Ricardo Gomes permanece estável na UTI


Treinador segue respirando com a ajuda de aparelhos e será reavaliado por equipe de médicos na manhã desta segunda. Felipe volta cedo ao hospital.
Foto: Divulgação   Legenda: O treinador, de 46 anos, vai permanecer no hospital, no mínimo, entre oito e dez dias
Foto: Divulgação Legenda: O treinador, de 46 anos, vai permanecer no hospital, no mínimo, entre oito e dez dias
Pouco mais de oito horas após o término da cirurgia emergencial à qual foi submetido, o quadro de Ricardo Gomes permanece o mesmo. O estado do técnico do Vasco é grave, mas estável. Ele segue internado em coma induzido na UTI do Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e respira com auxílio de aparelhos. Por volta de 10h (de Brasília), Ricardo será reavaliado pela equipe de médicos para ter uma posição mais concreta e definir os próximos passos.

Alguns exames deverão ser refeitos com o objetivo de avaliar a evolução da cirurgia emergencial, realizada pelo médico José Antônio Guasti. O procedimento teve como meta principal estancar a hemorragia e reestabelecer a circulação do sangue no cérebro de Ricardo Gomes, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). As possibilidades são muitas e até mesmo uma nova intervenção cirúrgica não foi descartada. Um novo boletim oficial deve ser divulgado no fim da manhã desta segunda-feira.

O meia Felipe, que esteve no hospital na noite de domingo, voltou ao local por volta das 7h desta segunda. Ele não revelou maiores detalhes do quadro. Disse apenas que outros jogadores devem ir ao hospital depois do treino, marcado para 10h em São Januário.

- O Ricardo é uma pessoa muito querida, um amigo que fiz, e o momento é de oração e torcida. Vim prestar meu apoio novamente e seguimos na torcida para que ele volte o mais rapidamente possível - comentou.

O treinador, de 46 anos, vai permanecer no hospital, no mínimo, entre oito e dez dias. De acordo com Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, com um edema maior do que dois centímetros (considerado importante) e está relacionado aos movimentos de braço e perna e também à fala. (G1).

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