quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Oito em cada dez brasileiros se sentem seguros no emprego


Otimismo é maior no Norte e no Sul; 42,3% dos brasileiros esperam por melhora no trabalho
Foto: Divulgação
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Após registrar queda em julho, o otimismo do brasileiro com a condição econômica do país voltou a subir em agosto e atingiu níveis semelhantes ao do início do ano. Se as finanças vão bem, o brasileiro também não tem do que reclamar quanto à estabilidade no emprego: oito em cada dez trabalhadores se consideram seguros na vaga que ocupam atualmente.

Os dados constam do IEF (Índice de Expectativa das Famílias), divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta terça-feira (6). O levantamento leva em conta a opinião de chefes de famílias de 3.810 casas de 214 cidades de todos os Estados brasileiros.

Os brasileiros que se sentem mais tranquilos no emprego são os que moram no Norte: 88,5% dos funcionários descartam demissões. Na sequência vêm os empregados do Sul, onde 82% dos brasileiros se sentem seguros na vaga, e o Nordeste (80,7%).

Por outro lado, o Sudeste tem a maior percentagem de empregados preocupados quanto ao futuro do emprego que ocupam: 21,3% dos funcionários temem por demissões. O Centro-Oeste aparece na segunda posição, com 19,5% dos trabalhadores com medo de cortes.

Se a maioria dos trabalhadores empregados se sente segura no posto que ocupa atualmente, a minoria acredita em melhora na carreira, segundo o Ipea.

Em agosto, o indicador melhorou em relação a julho, mas apenas 42,3% dos entrevistados acham que vão ascender profissionalmente no curto prazo - seja por meio de uma promoção ou de um aumento salarial. Por outro lado, 53,7% descartam melhora profissional nos próximos seis meses.

No Norte, apenas 16,7% acreditam na melhora da condição do emprego que ocupam agora – contra 82,7% que rechaçam dias melhores. No Sudeste, 58,6% dos ocupados não têm perspectivas de melhora, contra 35,9% dos que têm.

Nas outras três regiões brasileiras (Centro-Oeste, Nordeste e Sul), a quantidade de trabalhadores que acreditam na melhora das condições profissionais supera a dos que descartam essa possibilidade.

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