Anônimo
Muitos simpatizantes, entre famílias e crianças, estiveram no evento. Instituição de Conselho da Diversidade foi uma das comemorações.
Foto: G1 Legenda: Evento reuniu cerca de 5 mil pessoas neste sábado
A 10ª Parada da Diversidade Sexual aconteceu neste sábado (24) em Campo Grande e atraiu, segundo a Polícia Militar, 5 mil pessoas entre gays, lésbicas, transsexuais, muitas famílias e crianças simpatizantes da causa. A concentração para a caminhada começou por volta das 14 horas na praça do Rádio Clube. Às 16 horas, milhares de pessoas começaram a se dirigir para a rua para caminhar contra a homofobia.
Dois trios elétricos animaram o público pelas principais ruas e avenida do centro da cidade. Entre os animadores, estava a funkeira Mulher Moranguinho. Entre os que acompanharam a Parada especialmente para ver a dançarina estava o estudante Fábio Soares, 19 anos. “Estou aqui também para apoiar o movimento, mas vim principalmente para ver a Moranguinho. Sou fã dessa mulher”, disse o rapaz.
Este ano uma das comemorações do evento é da instituição do Conselho Estadual da Diversidade Sexual, que segundo o coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate a Homofobia (Centrho) explica que o motivo de tanta comemoração, Leonardo Costa, é o terceiro do país.
“Nós somos o terceiro estado a ter uma Conselho da Diversidade e queremos que toda a sociedade participe disso. A instituição desse Conselho é muito importante por possibilitar articulações e aprovação de projeto na questão que envolve o homossexual”, disse Costa.
Apesar das conquistas, como a instituição do Conselho, a drag queen Dryka Birkheuer acredita que a sociedade ainda é muito preconceituosa. “As pessoas ainda olham feio na rua e algumas até xingam. Hoje é o dia que podemos ser o que somos de verdade na sociedade”, comentou.
Uma das pessoas que mais festejava os avanços conquistados era a presidente do Movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) de Mato Grosso do Sul, Cris Stefanny. “Participo desde o começo dessa comemoração que tem como objetivo quebrar o preconceito da sociedade. Estamos muito felizes por que muito já foi conquistado, mas ainda temos muito trabalho pela frente”, disse.
Muitos casais homossexuais se sentiram a vontade para demostrar o amor pelo parceiro durante o evento. Entre eles estava a estudante Fernanda Pereira, de 23 anos, que andava de mãos dadas com a namorada Ana Paula da Silva, de 20. “Nós não pode nem se encostar que já olham feio, espero que isso mude. Às vezes tenho medo do preconceito da sociedade”, disse a jovem.
Entre os simpatizantes presentes no evento estava da dona de casa Zuleide Filiu, que estava passando pela praça do Rádio Clube com as netinhas, de 4 e 5 anos, e resolveu parar para olhar o movimento de pessoas. “Eu acho muito importante mostrar para as crianças que ser diferente não é anormal. Elas tem que aprender isso desde cedo para não terem preconceito”, disse a dona de casa.
A vendedora Patrícia Machado, 28 anos, estava passando pela rua quando viu a passeata passar pela rua 14 de julho e começou a acompanhar. “O preconceito não pode existir. Somos todos iguais e o respeito deve prevalecer”. (G1/MS).
Dois trios elétricos animaram o público pelas principais ruas e avenida do centro da cidade. Entre os animadores, estava a funkeira Mulher Moranguinho. Entre os que acompanharam a Parada especialmente para ver a dançarina estava o estudante Fábio Soares, 19 anos. “Estou aqui também para apoiar o movimento, mas vim principalmente para ver a Moranguinho. Sou fã dessa mulher”, disse o rapaz.
Este ano uma das comemorações do evento é da instituição do Conselho Estadual da Diversidade Sexual, que segundo o coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate a Homofobia (Centrho) explica que o motivo de tanta comemoração, Leonardo Costa, é o terceiro do país.
“Nós somos o terceiro estado a ter uma Conselho da Diversidade e queremos que toda a sociedade participe disso. A instituição desse Conselho é muito importante por possibilitar articulações e aprovação de projeto na questão que envolve o homossexual”, disse Costa.
Apesar das conquistas, como a instituição do Conselho, a drag queen Dryka Birkheuer acredita que a sociedade ainda é muito preconceituosa. “As pessoas ainda olham feio na rua e algumas até xingam. Hoje é o dia que podemos ser o que somos de verdade na sociedade”, comentou.
Uma das pessoas que mais festejava os avanços conquistados era a presidente do Movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) de Mato Grosso do Sul, Cris Stefanny. “Participo desde o começo dessa comemoração que tem como objetivo quebrar o preconceito da sociedade. Estamos muito felizes por que muito já foi conquistado, mas ainda temos muito trabalho pela frente”, disse.
Muitos casais homossexuais se sentiram a vontade para demostrar o amor pelo parceiro durante o evento. Entre eles estava a estudante Fernanda Pereira, de 23 anos, que andava de mãos dadas com a namorada Ana Paula da Silva, de 20. “Nós não pode nem se encostar que já olham feio, espero que isso mude. Às vezes tenho medo do preconceito da sociedade”, disse a jovem.
Entre os simpatizantes presentes no evento estava da dona de casa Zuleide Filiu, que estava passando pela praça do Rádio Clube com as netinhas, de 4 e 5 anos, e resolveu parar para olhar o movimento de pessoas. “Eu acho muito importante mostrar para as crianças que ser diferente não é anormal. Elas tem que aprender isso desde cedo para não terem preconceito”, disse a dona de casa.
A vendedora Patrícia Machado, 28 anos, estava passando pela rua quando viu a passeata passar pela rua 14 de julho e começou a acompanhar. “O preconceito não pode existir. Somos todos iguais e o respeito deve prevalecer”. (G1/MS).
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