A atitude de Mário Fernandes, o jovem lateral do Grêmio que alegou problemas pessoais e não viajou para o Superclássico das Américas, não foi a primeira, nem será a última na história da seleção. Mas Mano Menezes não vai perdoá-lo, como diz esta notícia do Band.com.br.
Mário Fernandes é um sujeito esquisito. Recorde-se que ele já havia sumido misteriosamente dos treinos do Grêmio, alegando depressão. Foi encontrado em Jundiaí, no interior de S. Paulo, perto da cidade natal, pela própria família, depois de ter sido visto Florianópolis e em Londrina. O garoto é muito estranho mesmo.
Lembrei de alguns casos parecidos, de jogadores que “desertaram” da seleção brasileira, como o volante Mauro Silva, em 2001. Ele não foi à Copa América, disputada na Colômbia porque se opôs à realização do torneio naquele país, que enfrentava problemas de violência.
O lateral esquerdo Serginho, depois de contundir em um jogo do Milan em 2002, pediu dispensa de um amistoso e também de “futuras convocações” do time da CBF. Em 1999, o lateral Leonardo (atual diretor do Paris Saint-Germain) pediu afastamento da seleção comandada por Vanderlei Luxemburgo. Na despedida, insinuou não ter aprovado a filosofia de trabalho de Luxa.
Em 1986, o lateral Leandro desistiu de participar da Copa do Mundo em solidariedade ao amigo Renato Gaúcho, que havia sido cortado por sair da concentração sem permissão da comissão técnica. E teve ainda o caso de Careca, que pediu para sair da seleção de Parreira na preparação para a Copa de 94.
Há sempre um motivo, muito além do alegado estado depressivo de Mário Fernandes. Ele pode ter sentido, por exemplo, que não teria chances com Mano Menezes ou que Mano Menezes não tem futuro como técnico.
Vá entender a cabeça desses jogadores…
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