sábado, 3 de setembro de 2011

Preço das carnes de frango e gado faz consumo de suínos cair no Brasil


Associação Catarinense de Criadores Suínos busca alternativas emergenciais e futuras para o setor.
Foto: Divulgação    Legenda: Uma nova instabilidade de mercado surge para a suinocultura brasileira
Foto: Divulgação Legenda: Uma nova instabilidade de mercado surge para a suinocultura brasileira
Uma nova instabilidade de mercado surge para a suinocultura brasileira. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço das carnes de frango e gado voltou a se tornar competitivo e o consumo da carne suína reduziu. Conforme a Associação Catarinense de Criadores Suínos (ACCS), como consequência, o produtor “fica de mãos atadas”, apostando em alternativas que dependem apenas do governo e das entidades.

Para evitar crises, a ACCS visitou as principais lideranças do governo federal para cobrar medidas emergenciais e futuras.

– As principais lideranças da suinocultura brasileira estiveram reunidas em Brasília com o Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Na oportunidade a ACCS cobrou a liberação de milho para Santa Catarina e a renegociação das dívidas – declara o presidente da ACCS, Losivanio de Lorenzi.

Na prática, a instabilidade financeira faz com que a suinocultura catarinense dependa de alternativas como essas. A liberação de milho e a renegociação de dívidas são medidas emergenciais, que podem reduzir os efeitos das notícias negativas do mercado. Mas para a ACCS, a suinocultura precisa de outro perfil, de um mercado seguro, que depende principalmente de ações definitivas. Esforço garantido pelo Ministério da Agricultura.

– Nossa equipe vai fazer todo o possível para auxiliar os produtores, os agricultores precisam contar com o Ministério da Agricultura antes das crises – afirmou o ministro da Agricultura.

Durante as conversas na capital federal, o Código Florestal brasileiro também esteve entre os temas. Em Santa Catarina, os produtores estão desorientados em relação ao cumprimento da lei, eles aguardam o andamento da aprovação do código florestal.

– Vamos fazer de tudo para que o Código não sofra tantas mudanças – destacou o senador e relator do Código, Luiz Henrique da Silveira.

A ACCS pede para que os produtores participem de ações que visam um futuro mais seguro.

Segundo orientação do governo federal, os produtores devem aguardar o andamento do Código Florestal, para realizar qualquer mudança ou investimento na propriedade. Sobre a liberação de milho aos suinocultores, a informação repassada para a ACCS é de que haverá a disponibilização.(Canal Rural). 

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